Para discutir: música, cinema e desporto como armas para o combate político revolucionário e para a tomada de consciência do poder dos trabalhadores.
A música é de Hanns Eisler, o argumento do filme (Kuhle Wampe, de 1932) é de Bertold Brecht, a realização do filme é colectiva mas dirigida por Slatan Dudow.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Brecht cantando
Music: Kurt Weill
Lyrics: Bertolt Brecht
Sung by Bertolt Brecht
Der Mensch lebt durch den Kopf
der Kopf reicht ihm nicht aus
versuch es nur; von deinem Kopf
lebt höchstens eine Laus.
Denn für dieses Leben
ist der Mensch nicht schlau genug
niemals merkt er eben
jeden Lug und Trug.
Ja; mach nur einen Plan
sei nur ein großes Licht!
Und mach dann noch´nen zweiten Plan
gehn tun sie beide nicht.
Denn für dieses Leben
ist der Mensch nicht schlecht genug:
doch sein höch´res Streben
ist ein schöner Zug.
Ja; renn nur nach dem Glück
doch renne nicht zu sehr!
Denn alle rennen nach dem Glück
Das Glück rennt hinterher.
Denn für dieses Leben
ist der Mensch nicht anspruchslos genug
drum ist all sein Streben
nur ein Selbstbetrug.
Der Mensch ist gar nicht gut
drum hau ihn auf den Hut
hast du ihn auf den Hut gehaut
dann wird er vielleicht gut.
Denn für dieses Leben
ist der Mensch nicht gut genug
darum haut ihn eben
ruhig auf den Hut.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Jenny Pirata
Uma canção perturbante e violenta cantada por Lotte Lenya, no filme de Pabst.
Letra de Bertold Brecht. Música de Kurt Weill.
Letra de Bertold Brecht. Música de Kurt Weill.
terça-feira, 24 de maio de 2011
democracia real mayo 2011
imagens e sons do movimento 15 de Maio em Espanha:
em Barcelona:
em Londres:
em Lisboa:
em Amsterdão:
em Milão:
em Roma:
em Paris:
em Barcelona:
em Londres:
em Lisboa:
em Amsterdão:
em Milão:
em Roma:
em Paris:
domingo, 22 de maio de 2011
a ópera já foi revolucionária
Act 1 - Scene 9
GEFANGENEN
O, welche Lust!
in freier Luft den Atem
leicht zu heben, O, welche Lust!
nur hier, nur hier ist Leben,
der Kerker eine Gruft, eine Gruft!
ERSTER GEFANGENE
Wir wollen mit Vertrauen
auf Gottes Hülfe,
auf Gottes Hülfe bauen,
die Hoffnung flüstert sanft mir zu,
wir werden frei, wir finden Ruh,
wir finden Ruh'.
GEFANGENEN
O Himmel Rettung,
welch ein Glück,
o Freiheit, o Freiheit,
kehrst du zurück?
ZWEITE GEFANGENE
Sprecht leise, haltet euch zurück,
wir sind belauscht mir
Ohr und Blick.
GEFANGENEN
Sprecht leise, haltet euch zurück,
wir sind belauscht mir
Ohr und Blick.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
cultura e civilização
Gal Costa fez coisas assim em 1969. A canção é de Gilberto Gil.
Não é preciso agora outra vez alguma desta força e desta liberdade?
Contanto que me deixem ficar com a minha vida na mão.
A cultura, a civilização
Elas que se danem
Ou não
Somente me interessam
Contanto que me deixem meu licor de jenipapo
O papo
Das noites de São João
Somente me interessam
Contanto que me deixem meu cabelo belo
Meu cabelo belo
Como a juba de um leão
Contanto que me deixem
Ficar na minha
Contanto que me deixem
Ficar com minha vida na mão
Minha vida na mão
Minha vida
A cultura, a civilização
Elas que se danem
Ou não
Eu gosto mesmo
É de comer com coentro
Eu gosto mesmo
É de ficar por dentro
Como eu estive algum tempo
Na barriga de Claudina
Uma velha baiana
Cem por cento
Não é preciso agora outra vez alguma desta força e desta liberdade?
Contanto que me deixem ficar com a minha vida na mão.
A cultura, a civilização
Elas que se danem
Ou não
Somente me interessam
Contanto que me deixem meu licor de jenipapo
O papo
Das noites de São João
Somente me interessam
Contanto que me deixem meu cabelo belo
Meu cabelo belo
Como a juba de um leão
Contanto que me deixem
Ficar na minha
Contanto que me deixem
Ficar com minha vida na mão
Minha vida na mão
Minha vida
A cultura, a civilização
Elas que se danem
Ou não
Eu gosto mesmo
É de comer com coentro
Eu gosto mesmo
É de ficar por dentro
Como eu estive algum tempo
Na barriga de Claudina
Uma velha baiana
Cem por cento
a propósito de elis
"Neste país, só há duas que cantam: Gal e eu." (refere-se a Gal Costa)
Algumas pistas para investigar:
Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis "anos de chumbo", quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública por meio de declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro. Filiou-se no PT em 1981, um ano antes de morrer, aos 36 anos de idade.
Antes, terá dito:
"Me tomam por quem? Um imbecil? Sou algo que se molda do jeitinho que se quer? Isso é o que todos queriam, na realidade. Mas não vão conseguir, porque quando descobrirem que estou verde já estarei amarela. Eu sou do contra. Sou a Elis Regina do Carvalho Costa que poucas pessoas vão morrer conhecendo".
E aqui fica uma bela canção, muito bem cantada e tocada:
Algumas pistas para investigar:
Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis "anos de chumbo", quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública por meio de declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro. Filiou-se no PT em 1981, um ano antes de morrer, aos 36 anos de idade.
Antes, terá dito:
"Me tomam por quem? Um imbecil? Sou algo que se molda do jeitinho que se quer? Isso é o que todos queriam, na realidade. Mas não vão conseguir, porque quando descobrirem que estou verde já estarei amarela. Eu sou do contra. Sou a Elis Regina do Carvalho Costa que poucas pessoas vão morrer conhecendo".
E aqui fica uma bela canção, muito bem cantada e tocada:
alô, alô, marciano
Composição : Rita Lee/Roberto de Carvalho
Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society
Alô, alô, marciano
A crise tá virando zona
Cada um por si todo mundo na lona
E lá se foi a mordomia
Tem muito rei aí pedindo alforria porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society
Alô, alô, marciano
A coisa tá ficando russa
Muita patrulha, muita bagunça
O muro começou a pichar
Tem sempre um aiatolá pra atola Alá
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society
Alô, alô, marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
Down, down, down
O high society
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